Segurança de Dados

10 Erros de Segurança em TI que sua Empresa Precisa Evitar

Ilustração de profissionais de TI revisando uma tela com alertas vermelhos de erros de segurança

Muitas empresas subestimam os riscos digitais, até sofrerem algum incidente. Só depois de um ataque, os olhos de todos se voltam para a segurança da informação. E pode ser tarde demais: um vazamento pode comprometer dados valiosos, manchar a reputação e até paralisar as operações.

Com base na experiência da Altcom, focada há mais de 20 anos em gestão e suporte em TI, reunimos os 10 erros de segurança que mais expõem empresas hoje. São armadilhas simples, às vezes banais, mas que abrem portas para prejuízos enormes.

Segurança digital não é luxo. É necessidade.

Para evitar dores de cabeça, vale entender cada detalhe — e fazer as correções ainda em tempo.

1. Falta de treinamento dos funcionários

Segundo uma análise da AX4B, 58% das violações têm origem em falhas humanas. O motivo? Gente que clica em links duvidosos. Ou compartilha informações sem critério. Ou esquece de atualizar senhas e sistemas.

Pode soar repetitivo, mas educação continuada faz mesmo toda a diferença. Treinamentos e campanhas de conscientização sobre golpes, phishing, uso responsável do e-mail e boas práticas ajudam a barrar a maioria dos ataques.

O elo mais fraco da cadeia é sempre humano.

Empresas como a Altcom apostam em treinamentos recorrentes — não basta fazer uma vez, é prática constante.

2. Senhas fracas ou compartilhadas

Parece simples, mas muita gente ainda usa “123456” ou o próprio nome como senha. E pior: compartilha o acesso com colegas. Isso abre as portas para invasões silenciosas e até para dificuldades em rastrear quem acessou o quê.

O ideal é seguir políticas corporativas de senhas fortes e únicas. E orientar para não reutilizar as mesmas combinações em diferentes sistemas.

3. Ignorar a autenticação multifator (MFA)

A OrangeFox aponta que, em 2024, 68% das empresas vítimas de violações não tinham MFA implementada. Trata-se da autenticação em duas etapas: além da senha, um outro fator, como SMS ou aplicativo, é solicitado.

Essa etapa extra barra até 99% dos ataques de força bruta e é fácil de habilitar na maioria das plataformas.

Um segundo de prevenção vale por horas de “apagão”.

4. Não atualizar sistemas regularmente

Sistemas desatualizados são portas abertas. Toda atualização vem para corrigir falhas descobertas, inclusive as que hackers já conhecem. Ignorar updates tão só para “evitar transtornos” é escolher correr risco.

Pense nos patches mensais ou automáticos como escudos — cada um cobre uma brecha. Empresas como a Altcom recomendam controles centralizados para garantir que nada fique para trás.

Equipe de TI analisando computadores em ambiente corporativo moderno 5. Negligência nos backups

Backup não serve só para quem tem medo de ransomware. Um erro simples, como deletar um arquivo sem querer, pode ser fatal sem uma cópia de segurança.

  • Defina periodicidade: quanto mais crítico o dado, mais frequente deve ser o backup.
  • Tenha versões locais e na nuvem, para máxima proteção. Veja como escolher e implantar em backup local ou em nuvem.

No dia a dia da Altcom, já vimos situações em que ter uma cópia fez a diferença entre o caos e o alívio.

6. Falta de políticas claras de segurança

Funcionários não podem adivinhar o que é aceitável ou não no ambiente digital. Políticas escritas e comunicadas deixam cada um ciente do que pode ou não ser feito nos sistemas, aplicativos e internet da empresa.

Essas normas devem abordar senhas, acesso remoto, uso de dispositivos pessoais, entre outros pontos. E os gestores — bom, eles devem cobrar o cumprimento (com exemplos práticos e alertas constantes).

7. Ignorar avaliação de vulnerabilidades

Sabe quando a empresa fica confortável achando que “nunca teve problema”? Pode ser perigoso. Novas vulnerabilidades surgem todo mês. Avaliações regulares, como pentests, simulam ataques e revelam brechas antes que um criminoso encontre. Saiba mais sobre o tema em testes de vulnerabilidade.

Falta de teste é convite para surpresas nada agradáveis.

8. Subestimar a proteção dos equipamentos de trabalho

Em 2024, ataques a equipamentos de trabalho foram responsáveis por 52% dos casos, segundo a Immunity Intelligence. Cada notebook, desktop ou celular pode ser a porta de entrada do próximo ransomware.

Soluções robustas, como um bom antivírus — veja como escolher em antivírus para empresas — e firewalls são indispensáveis, sem exceção.

Notebook e smartphone com ícone de cadeado em destaque na tela 9. Desconhecimento da legislação (LGPD)

Não saber o que a LGPD exige pode custar caro. Da coleta ao armazenamento de dados pessoais, tudo deve ser feito com autorização, transparência e registros.

Empresas que ignoram as regras arriscam sanções e perdem credibilidade junto aos clientes. A Altcom integra boas práticas de conformidade à sua metodologia — porque ignorar a lei não é opção.

10. Falta de profissionais qualificados em TI

Muitas equipes de TI são enxutas ou sobrecarregadas. Segundo a D-Ciber, até 2025 haverá déficit de 3,5 milhões de profissionais na área de segurança digital (Cybercrime Magazine).

Ter uma equipe especializada — própria ou parceira, como a Altcom — faz toda a diferença para identificar riscos e responder rápido. Não é excesso de zelo.

Um profissional de TI atento é melhor que mil firewalls automáticos.

Conclusão

Evitar erros em segurança da informação exige atenção constante, treinamento e disciplina. Não existe solução mágica, mas sim combinação de cultura de prevenção, políticas claras, tecnologias adequadas e times preparados. A Altcom, ao longo desses 20 anos de história, testemunhou empresas que perderam dados, mas também viu muitas que se fortaleceram ao reforçar seus controles.

Nem todos os riscos cabem neste artigo, mas esses 10 são os que mais cruzam nosso caminho. Se você busca tranquilidade e confiança para crescer sem medo, pense em fortalecer agora mesmo a segurança digital da sua empresa. Conheça como a Altcom ajuda a criar ambientes tecnológicos estáveis, seguros e sustentáveis. Fale com a gente e veja como nossa metodologia pode transformar sua relação com a tecnologia.

Perguntas frequentes sobre segurança em TI

Quais são os principais erros de TI?

Entre os maiores equívocos estão: ausência de treinamentos de conscientização, uso de senhas fracas, falta de autenticação multifator, não atualizar sistemas, descuido com backups, políticas internas pouco claras, deixar de fazer avaliações de vulnerabilidade, pouca proteção dos endpoints, desconhecimento da LGPD e escassez de profissionais qualificados. Muitos desses erros se complementam e aumentam o risco para a organização.

Como evitar falhas de segurança em TI?

A melhor abordagem combina treinamento periódico, políticas de acesso bem definidas, tecnologias atualizadas (antivírus, MFA, backups), avaliações regulares de riscos (como testes de vulnerabilidade), conformidade legal e contar com especialistas experientes. Pequenas ações diárias já reduzem muito as chances de incidentes, segundo recomendações da Kaspersky.

O que é política de segurança de TI?

É um conjunto de regras e orientações documentadas, criadas para guiar colaboradores sobre como lidar com sistemas e dados digitais da empresa. Essas políticas definem práticas para senhas, acesso, uso de dispositivos, tratamento de informações confidenciais, atualização de softwares e resposta a incidentes. São fundamentais para alinhar expectativas e prevenir falhas.

Quais riscos minha empresa pode enfrentar?

Os riscos vão desde vazamento e perda de dados, ataques de ransomware, invasões a sistemas, multas por não cumprimento da legislação até danos à reputação e paradas nas operações. Cada empresa tem seu grau de exposição, dependendo do setor, porte e tipos de dados que manipula.

Como treinar funcionários para segurança digital?

O ideal é promover sessões regulares de conscientização, abordar exemplos reais de golpes, testar respostas por meio de simulações (como envio de e-mails de phishing) e manter comunicação constante sobre boas práticas. Empresas como a Altcom oferecem consultoria completa para montar programas de educação contínua, sempre alinhada às ameaças atuais.

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